"Mas como poderia descrever com palavras a sensação lânguida e selvagem que tinha experimentado na noite anterior ao baile de máscaras, quando a minha misteriosa companheira de valsa, com um gesto preguiçoso, deixara escorregar o xale de musselina que separa seus ombros brancos dos fios do meu bigode e uma nuvem estriada e arrebatadora me agredira as narinas como se eu estivesse aspirando a alma de um tigre?"
("O nome, o nariz", in Sob o Sol-Jaguar, Italo Calvino, Companhia das Letras.)
Na próxima e última aula, por onde irão se aventurar as personagens nascidas das sensações do aroma da flor de laranjeira?
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